Os profissionais brasileiros são os mais estressados do mundo segundo a pesquisa da Robert Half, uma empresa de recrutamento.
Dentre os 1.800 gestores de RH de 13 países entrevistados ficou concluído que os brasileiros são os que mais sofrem com a pressão e o excesso de trabalho, os motivos são:
Alta carga de trabalho (52%) e não serem reconhecidos pelos esforços (44%).

Os transtornos mais comuns de ansiedade são: 

• Transtorno de ansiedade generalizada;
• Transtorno de pânico;
• Transtorno obsessivo-compulsivo;
• Transtorno de estresse pós-traumático;
• Fobia social e fobias específicas.

A posição de liderança exige que o gestor esteja preparado para lidar com as situações de conflitos do grupo e a demanda excessiva, se o profissional não estiver preparado para lidar com os aspectos emocionais, ter autocontrole, autoconhecimento e experiência para transmitir a tranquilidade e dar direcionamento ao grupo, poderá ser um impulsionador para desenvolver a ansiedade. Pois não é somente a própria ansiedade que ele é obrigado a lidar, mas também com a ansiedade do grupo em que se lidera, sendo o gestor a referência.
Na maioria dos casos é necessário trabalhar a maturidade emocional (ou “quociente emocional”) através de psicoterapias, fazendo com que se tenha um conhecimento mais adentro do assunto, para que possa desenvolver o lado emocional, fazendo com que crie “maturidade” para lidar com este transtorno. Se não for tratado, poderá acarretar em problemas de grandes proporções, podendo até “afundar” sua carreira, pois além do transtorno existirá um sentimento de frustração, incapacidade, incompetência e de expectativas não alcançadas.
O mercado atual é extremamente competitivo e um profissional com o emocional abalado fica evidente que qualquer erro ou instabilidade poderá levar à perda de seu próprio cargo ou até mesmo perda de clientes.
Por isso é de extrema importância manter o equilíbrio emocional.

Síndrome de Burnout:
É uma consequência decorrente da sobrecarga ou excesso de trabalho, como o nome já diz, o sintoma principal é a exaustão, a pessoa se sente esgotada tanto fisicamente quanto psicologicamente, esta síndrome está mais comum em inúmeras profissões.
Os avanços tecnológicos trouxeram consigo um novo meio de trabalho, a facilidade dos meios de comunicação nestas condições faz com que a demanda por muitas horas de trabalhos fossem necessárias, surgindo com as questões de fadiga, exaustão, caracterizada ansiedade, desânimo, irritabilidade, aparecimento de transtornos mentais e outros inúmeros fatores.
A qualidade ruim do sono também afeta e gera a síndrome, pois quando não há uma qualidade de sono, faz horas extras até tarde, muda de cargo e os turnos também se alteram, viaja a trabalho e desregula o relógio biológico faz com que não seja tão produtivo e causa cansaço. O organismo está habituado a ter um padrão de sono, e se ele diminui há um impacto grande levando um tempo até se habituar a nova rotina.

Consequências:
Uma forma de se aliviar é o uso de drogas (álcool, tabaco, além de drogas ilícitas), resultando em uma condição física e psicológica sobrecarregada. Isso vale também para automedicação sem a devida prescrição médica.
Além dos fatores citados, há também as personalidades que geralmente são afetadas pela síndrome, por exemplo, pessoas ambiciosas, competitivas, com dificuldades para delegar, são pessoas que darão tudo de si para a atividade, tornando o trabalho sua única tarefa. Mas isso não deixa de lado as personalidades inseguras, com dificuldades de impôr limites e com grande necessidade de reconhecimento, que poderão estar expostas ao Burnout.

Cuidados:
Primeiramente o descanso físico e mental, saber equilibrar e separar o trabalho do lazer, dedicar um tempo às atividades físicas, a família e aos amigos. Além de mudar o nível de expectativa, mudar a atitude e os hábitos de vida também são fundamentais para prevenção do Burnout.

Para os casos mais graves é necessário o auxílio médico especializado e psicoterapias para orientações e tratamento, em especial as pessoas com características de personalidade com maior probabilidade de desencadear a síndrome.

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Fonte da matéria:
https://www.mundorh.com.br/ansiedade-e-burnout-quando-transtornos-impactam-o-gestor/

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